Pular para o conteúdo principal

Entrevistamos Pedro Stellet campeão da NCAA 2016


O Editorial Potóff entrevistou o Campeão da NCAA Pedro Stellet e segues as perguntas feitas ao jogador e suas respostas.

1. Como é jogar no nível mais forte americano?

Responde Pedro,
O nível aqui é muito forte, o jogo é mais rápido e fisico do que o normal. É bem estressante treinar e estudar nesse nível mas com certeza vale a pena. Acredito que ganhar um titulo da NCAA pela Universidade da California, 9 anos depois do nosso ultimo titulo, em casa, seja algo que qualquer atleta do mundo queira realizar. Do mesmo lado eu estudo na melhor faculdade publica do planeta. Viver essas duas realidades requer muito trabalho e dedicação, mas todo esse esforço é compensado depois de um titulo como esse ou depois de tirar 9 em uma prova.


2. Como foi a temporada?
Responde Pedro,
A gente começou a temporada relativamente bem, ganhando da USC na semifinal de um torneio preparatório mas perdendo para a UCLA na final. Depois disso o time deu uma desandada, mas o grupo se uniu muito, a gente sabia que jogar em casa seria uma oportunidade única em nossas vidas e a gente não podia deixar essa oportunidade escapar.

3. Como vc avalia sua contribuição ao time?
Responde Pedro,
É difícil se analizar. O time tem um centro Grego que na minha opinião e o melhor do mundo da nova geração junto com o Roger Tahull do Barceloneta. Essa "competição" com ele me fez melhorar muito na defesa, ja que ele é um monstro no ataque eu tive que virar o melhor possível na defesa, ai sempre quando a gente estava em vantagem eu jogava, ja que o foco ja não era fazer gol. Eu também fui o capitão do time na temporada.

4. Como foi a final?
Responde Pedro,
A final foi dramática. O time começou cansado, a semifinal foi um jogo muito estressante, onde a gente estava ganhando de 3 gols no ultimo quarto, levamos a virada, e tivemos força para buscar o empate e ganhar na prorrogação. A semifinal nos levou ao nosso limite. Depois de perder o primeiro quarto de 2x0, a gente foi aos poucos buscando força de dentro para buscar o resultado e melhorando quarto após quarto. Ganhar ambos os jogos na prorrogação foi sensacional, o time mostrou muita personalidade e maturidade para manter o padrão mesmo quando todos achavam que nos estávamos mortos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

É muito difícil!

Como é difícil gostar de polo aquático no Brasil! Não é a toa que entra ano, sai ano, não se consegue formar um público consumidor de polo. O público na arquibancada tem sempre a mesma configuração: parentes dos atletas e, às vezes, alguns atletas da base da equipe mandante. Raramente se vê alguém que foi ao jogo porque gosta de polo aquático e acompanha os campeonatos. Nem ex-atletas, nem mesmo os praticantes amadores, ninguém se sente atraído pelos campeonatos que acontecem no Brasil.

Celeiro de craques

De meados dos anos 1980 até boa parte dos anos 1990, as regiões Norte e Nordeste do Brasil foram palco de uma atividade muito intensa de polo aquático. Foi a época, por exemplo, do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, que reunia as equipes do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul; da Seleção Brasileira da 1ª Divisão, formada nos anos 1990; e de atletas como Maurício Bittencourt, do Pará, e Léo Vergara, da Paraíba, que fizeram parte da Seleção Brasileira principal. Contudo, do final dos anos 1990 em diante, parecia que o polo aquático havia desaparecido de forma definitiva nessas regiões. Porém, graças ao trabalho inovador e incansável de Hélcio Brasileiro, pioneiro nessa onda de blogs sobre polo aquático com seu Polo Aquático Ceará , e criador do Circuito Norte/Nordeste que, entre 2005 e 2007, voltou a colocar essas regiões de novo no mapa do polo aquático brasileiro, o polo ressurgiu com o mesmo vigor de décadas passadas. Um dos principais frutos desse ressurgimento foi o Náutico Atléti...

CBDA: convocação para treinamento

A CBDA, através do boletim nº 067/13, anunciou a convocação de 22 atletas para um período de treinamento, entre os dias 26/03 e 02/04. O treinamento no Rio de Janeiro será realizado na Escola Naval, a partir das 09:30h, enquanto em São Paulo será realizado no SESI Vila Leopoldina, a partir das 12:00h. Reproduzimos abaixo a lista da CBDA.