De meados dos anos 1980 até boa parte dos anos 1990, as regiões Norte e Nordeste do Brasil foram palco de uma atividade muito intensa de polo aquático. Foi a época, por exemplo, do Campeonato Brasileiro da 1ª Divisão, que reunia as equipes do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul; da Seleção Brasileira da 1ª Divisão, formada nos anos 1990; e de atletas como Maurício Bittencourt, do Pará, e Léo Vergara, da Paraíba, que fizeram parte da Seleção Brasileira principal. Contudo, do final dos anos 1990 em diante, parecia que o polo aquático havia desaparecido de forma definitiva nessas regiões. Porém, graças ao trabalho inovador e incansável de Hélcio Brasileiro, pioneiro nessa onda de blogs sobre polo aquático com seu Polo Aquático Ceará , e criador do Circuito Norte/Nordeste que, entre 2005 e 2007, voltou a colocar essas regiões de novo no mapa do polo aquático brasileiro, o polo ressurgiu com o mesmo vigor de décadas passadas. Um dos principais frutos desse ressurgimento foi o Náutico Atléti...
Bem, era para eu ter postado ontem, mas não consegui. Eu queria parabenizar a equipe do Flamengo que jogou contra um time muito superior, com atletas renomados e procurou fazer o seu melhor. Não sei se o que vi ontem na piscina da EN é ou deva ser o futuro do nosso pólo aquático. Não que eu seja contra a vinda de estrangeiros, mas eu acredito que trazer esses atletas para jogar um Campeonato de um final de semana não seja a maneira mais correta. O que nossos atletas aprendem com esse "pseudo" intercâmbio? Qual a motivação que o nosso atleta, que treina todos os dias, encontra sabendo que com a chegada de um estrangeiro ele será preterido? Como vc bem disse Clodoaldo, o jogo foi um atropelamento, mas por que motivo o Fluminense jogou praticamente o jogo inteiro com seus titulares? Acredito que o time titular do Fluminense não precise de treino pra se entrosar, né?!. O que ganhamos com isso? Foi um jogo sem graça, sem a mínima disputa. Claro que os tricolores devem estar saboreando esse "atropelamento", mas no meu entendimento não foi benéfico em nada. Bacana nossos meninos jogarem contra e ao lado do Felipe, isso não tem preço, mas e a competição, o prazer de disputar, onde fica? O que nossos atletas realmente podem aprender com esses estrangeiros em apenas um final de semana? Eu só acredito que um esporte consiga crescer e gerar bons atletas sendo competitivo e, é justamente na contramão dessa ideia que o nosso polo aquático está seguindo infelizmente.
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