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Rio 2016: o "planejamento" do polo brasileiro

(foto: swimmingworldmagazine)
Já há algum tempo, que o Potóff vem sustentando em alguns comentários que o "grande planejamento" do polo aquático brasileiro para as Olimpíadas do Rio, em 2016, será, na "hora H", recrutar alguns jogadores experientes que atuam no exterior, com a intenção de formar uma seleção "cascuda" que não passe vexame nos Jogos Olímpicos e alcance a meta estabelecida pela CBDA, qual seja, não terminar em último. Depois da contratação de Felipe Perrone pelo Fluminense, mais uma notícia vem corroborar essa ideia.
No site waterpoloworld, o brasileiro/norte-americano Tony Azevedo confirmou em entrevista, que a partir da próxima temporada estará jogando no Brasil por um time de São Paulo (clique aqui para ver a entrevista na íntegra). Assim como Felipe, pela Espanha, Tony ainda vai disputar o Campeonato Mundial do próximo mês pela seleção norte-americana, mas a partir de meados de 2014 estará livre para integrar a Seleção Brasileira.
Nada contra a vinda desses craques para o Brasil, muito pelo contrário, será ótimo tê-los por aqui. Na verdade, a tendência é que no ano que vem outros aportem em nossas piscinas, como Pietro Figlioli (que já demonstrou interesse em vir) e, quem sabe, mais um ou dois atletas naturalizados, o que garantiria que, pelo menos, nossa Seleção avance para a segunda fase do torneio olímpico.
Portanto, amigos, não se iludam, nem desperdicem seu tempo em frente ao computador debatendo soluções para o esporte, pois é só isso que o polo aquático brasileiro vai conseguir tirar da oportunidade de ter uma Olimpíada no Brasil. Por isso que até agora, entra comissão técnica, sai comissão técnica, nada muda em termos de treinamentos, planejamento e resultados, afinal, o 8º lugar em 2016 já tá garantido! Depois...bem, quem sair apague a luz (ou não, os Correios pagam!),

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