Como é difícil gostar de polo aquático no Brasil! Não é a toa que entra ano, sai ano, não se consegue formar um público consumidor de polo. O público na arquibancada tem sempre a mesma configuração: parentes dos atletas e, às vezes, alguns atletas da base da equipe mandante. Raramente se vê alguém que foi ao jogo porque gosta de polo aquático e acompanha os campeonatos. Nem ex-atletas, nem mesmo os praticantes amadores, ninguém se sente atraído pelos campeonatos que acontecem no Brasil.
Prezado Clodoaldo, entendo que uma atitude dessas deveria ser não só pra formar um time "cascudo" como vc mesmo disse mas, fundamentalmente, para incentivar a prática do pólo aquático a nível nacional, contribuindo para o surgimento de novos atletas e fazendo com que os clubes que não praticam e os que deixaram de faze-lo repensem suas políticas em relação ao pólo. Por isso eu comentei sobre os dois irem pra SP (muito provavelmente pro SESI). Isso só faz com que o pólo continue no seu "mundinho". Esses atletas, se vierem, deveriam difundir o pólo, com clínicas, palestras, e o que mais for possível em todo o país. O conhecimento e a experiência que eles conquistaram ao longo desses anos atuando no exterior tem que ser compartilhado, tem que ser enaltecido. Acho que continuamos pensando pequeno, pois ao se fazer um investimento desse vulto não dá pra acreditar que seja apenas pra formar um time só pra não ser o último.
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