Como é difícil gostar de polo aquático no Brasil! Não é a toa que entra ano, sai ano, não se consegue formar um público consumidor de polo. O público na arquibancada tem sempre a mesma configuração: parentes dos atletas e, às vezes, alguns atletas da base da equipe mandante. Raramente se vê alguém que foi ao jogo porque gosta de polo aquático e acompanha os campeonatos. Nem ex-atletas, nem mesmo os praticantes amadores, ninguém se sente atraído pelos campeonatos que acontecem no Brasil.
Na questão estrutural, as dificuldades são gritantes. É muito complicado conseguir acompanhar os campeonatos. Vamos pegar a Superliga, principal competição nacional, como exemplo. Descobrir os resultados das partidas é um verdadeiro parto, acompanhar o andamento dos jogos, então, é surreal. É difícil de entender qual a dificuldade de alguém presente na mesa atualizar o placar em tempo real pelo site da CBDA, como faz o Eduardo Vieira, por exemplo, no poloaquático.com.br, ou, na pior das hipóteses, atualizar o placar pelo twitter (prática só adotada no último dia da Superliga).
As transmissões ao vivo são um capítulo à parte. Esse ano não tivemos SporTV (um grande retrocesso) e a transmissão via web, que começou na temporada passada, ao invés de evoluir, involuiu. Nas semifinais de sábado, o sinal travava o tempo todo, isso quando havia sinal. No domingo, o sinal só estabilizou na segunda metade da decisão do bronze. Além do mais, nada foi acrescentado à transmissão desde o ano passado, nada de replay, nada de novos ângulos, nada.
Outro retrocesso foi a ausência de um site específico. Nas três primeiras edições da Liga, havia um site exclusivo, com informações e, principalmente, o compacto de todos os jogos. No ano passado, o site oficial virou uma página no site da CBDA, e esse ano sumiu.
Especificamente no Rio de Janeiro, acompanhar os jogos in loco é absolutamente inviável. Apesar das ótimas instalações e da simpatia do Raul Amaya, a Escola Naval não é lugar para um campeonato de polo. É contramão (não há como chegar se não for de carro) e é uma instituição militar, com suas regras e regulamentos. Não tem nenhum bar aonde as pessoas possam confraternizar antes, durante e depois das partidas. Jogos na Escola Naval são um verdadeiro anticlímax.
Na questão estrutural, as dificuldades são gritantes. É muito complicado conseguir acompanhar os campeonatos. Vamos pegar a Superliga, principal competição nacional, como exemplo. Descobrir os resultados das partidas é um verdadeiro parto, acompanhar o andamento dos jogos, então, é surreal. É difícil de entender qual a dificuldade de alguém presente na mesa atualizar o placar em tempo real pelo site da CBDA, como faz o Eduardo Vieira, por exemplo, no poloaquático.com.br, ou, na pior das hipóteses, atualizar o placar pelo twitter (prática só adotada no último dia da Superliga).
As transmissões ao vivo são um capítulo à parte. Esse ano não tivemos SporTV (um grande retrocesso) e a transmissão via web, que começou na temporada passada, ao invés de evoluir, involuiu. Nas semifinais de sábado, o sinal travava o tempo todo, isso quando havia sinal. No domingo, o sinal só estabilizou na segunda metade da decisão do bronze. Além do mais, nada foi acrescentado à transmissão desde o ano passado, nada de replay, nada de novos ângulos, nada.
Outro retrocesso foi a ausência de um site específico. Nas três primeiras edições da Liga, havia um site exclusivo, com informações e, principalmente, o compacto de todos os jogos. No ano passado, o site oficial virou uma página no site da CBDA, e esse ano sumiu.
Especificamente no Rio de Janeiro, acompanhar os jogos in loco é absolutamente inviável. Apesar das ótimas instalações e da simpatia do Raul Amaya, a Escola Naval não é lugar para um campeonato de polo. É contramão (não há como chegar se não for de carro) e é uma instituição militar, com suas regras e regulamentos. Não tem nenhum bar aonde as pessoas possam confraternizar antes, durante e depois das partidas. Jogos na Escola Naval são um verdadeiro anticlímax.
Agora, o ponto principal de dificuldade em se formar um público no Brasil é, sem dúvida, a ausência do profissionalismo. Sem profissionalismo a competitividade baixa drasticamente, pois o nível é sempre puxado para baixo. O esporte não é a principal atividade dos atletas, o que faz com que o aprimoramento técnico, tático e físico fique sempre relegado a poucas horas semanais. E essa condição é gritante nos jogos. A final da Superliga teve um nível técnico muito baixo, e olha que estavam na água as duas melhores equipes do Brasil. Temos excelentes jogadores e profissionais bastante capacitados trabalhando no polo, mas sem um cotidiano de esporte profissional, esse potencial e essa capacitação ficam sub-utilizados. Podemos trazer pro Brasil a seleção croata inteira, mas no ritmo atual, no final do ano todos vão ter perdido entre 40 a 50% do seu jogo. Com isso, o espetáculo fica pouco atraente e apenas pais, esposas e namoradas se aventuram a comparecer aos jogos (às vezes tem-se a sensação que mesmo os profissionais que estão trabalhando nos jogos gostariam de estar em outro lugar).
Cada ano que passa, Rio 2016 se aproxima e o quadro pouco muda (oscila, mas mudar mesmo...).
Como é difícil gostar de polo aquático no Brasil!
Cada ano que passa, Rio 2016 se aproxima e o quadro pouco muda (oscila, mas mudar mesmo...).
Como é difícil gostar de polo aquático no Brasil!
E VERDADE MAIS ENQUANTO CONTINUARMOS SEM MIDIA,SERA DESSA FORMA, HOJE NÃO BASTA TER UM BOM PATROCINIO PORQUE NÃO TRAIS RETORNO NENHUM FINANCEIRO E SE NÃO FOR OS AMIGOS JAMAIS TERIA QUALQUER PATROCINADOR NO ESPORTE.
ResponderExcluircomo atleta, gostaria que alguem da cbda comentasse a respeito de todo esse retrocesso no polo citado no post em relacao a midia internet e etc e a localizacao dos jogos no rj..
ResponderExcluirPrezados Clodoaldo e Anônimo
ResponderExcluirnas Ligas anteriores fizemos, sim, um site específico com filmagens e informações. Esse ano o Ministério dos Esportes cortou os recursos destinados à essa ação. Apesar de termos recorrido não conseguimos reverter a situação.
Quanto a divulgação na mídia, não dependo só da vontade da CBDA. O polo aquático, infelizmente não é atrativo para mídia e não é só no Brasil.
Quanto à TV CBDA tivemos ótimas referências em relação a transmissão como teve gente também com problemas na recepção da imagem. Pessoas do polo aquático mandaram mensagens dizendo que estava ótima a transmissão. Entre elas o canetti que acompanhou os jogos na van indo para o areroporto e pessoas nos EUA ligadas ao polo aquático que também receberam com bom sinal.
Acho que é uma questão de adaptação mas que sem dúvida o resultado será ótimo para todos na próxima.
Att
Ricardo cabral
Caro Cabral,
ExcluirPrimeiramente, obrigado pelo seu comentário. Da minha parte, gostaria de deixar claro q as críticas e observações ñ tem como alvo apenas a CBDA. É claro q a CBDA, como instituição responsável pelo polo aquático no Brasil, é quem acaba recebendo a maior parcela das críticas (questões tais como a transmissão dos jogos, ou a divulgação dos campeonatos etc., acabam sempre "caindo na conta" do órgão executivo, ñ tem jeiro). Porém, como ressaltei na postagem, o maior problema do polo no Brasil, na minha opinião, é a falta de uma estrutura profissional, e isso ñ é um problema q a CBDA possa resolver sozinha.
Qto a questão da transmissão via web, especificamente, volto a colocar q a partir da 2ª metade do jogo SESI x Botafogo o sinal se estabilizou ( a final deu pra ver perfeitamente, como, aliás, testemunhou o prof. Canetti). O problema é q desde q essa ideia foi posta em prática na Liga passada, ela ñ progrediu nada. Nem em qualidade técnica, nem em abrangência (mais uma vez só as finais foram transmitidas).
Já a questão do site oficial é um bom ex. do q eu coloquei: o polo (por razões diversas) ñ avança. As conquistas de uma temporada nunca estão garantidas na próxima.
Abs.,
Clodoaldo.
Clodoaldo,
ResponderExcluirAcho um erro acharmos que a mídia não se interessa pelo polo aquático, acho que é ao contrário, o polo aquático não se interessa pela mídia.
Quanto ao numero de espectadores ,acho que é diretamente proporcional ao número de praticantes. Nos anos 70 tinhamos equipes que sempre se dispunham a colocar dois times por categoria,eram chamados A e B (BFR,GB,CRF,FFC,TTC) e ainda contávamos com a presença do Canto do Rio,Internacional,e Gama.Nesta época não havia recursos e mesmo assim sempre tínhamos notas nos principais jornais do Estado e as arquibancadas eram cheias!
Outro fato intrigante é que os atletas jogavam com mais entusiasmo e recebiam como premio dois” sandubas” e uma Coca, não se falava em profissionalismo e a mídia era presente.
O que mudou? Nos anos 70 e até mesmo 80 diaputavam-se campeonatos sem que se soubessem de ante- mão quem seria o vecedor.Hoje já sabemos quem será o campeão antes mesmo do início.Isso é bom para a mídia? Atrai público?Estimula jogadores que não pertecem as super equipes a continuarem praticando?
Acho que a decadência do polo aquático está relacionada com o numero de praticantes,com a falta de profissionais nas categorias de base,a falta de planejamento dos clubes para atraírem novos atletas e não da estrutura do esporte(Confederações e Federações).
Logo se iniciará o ano, e equipes com maior poder econômico irão se reforçar(não com a prata da casa, mas com o ouro do vizinho) e a tendência para 2013 será o enterro final do polo aquático ,pelo menos no Rio!
Roberto Cabral
UANA TWPC Chair
Senhores:
Excluir1 - É um erro acharmos que a mídia não se interessa pelo polo aquático e que o polo aquático não se interessa pela mídia, o polo aquático é que não sabe usar a Midia no pais do Futebol , sem muito me alongar, precisamos de Campeonatos, Torneios, Eventos e etc quando não tem Futebol, è só ligar a televisão e buscar programas de Esporte que você vai ver nestes períodos ate matéria de cuspe a distancia, menos POLO AQUATICO, porque nosso calendário é praticamente o mesmo do futebol, vários esportes como Vôlei, Basquete, Futebol de Salão usam estes artifícios, com isso o patrocinador passou a estar visível todos os meses do ano.
2 – Devíamos aproveitar as férias escolares para produzirmos eventos demonstrativos e amealhar crianças e ou jovens; eu na condição de pai vou pensar dez vezes, antes de oportunizar a meus filhos inicio de aprendizagem de polo aquático, com inicio de atividades escolares. Isto feito posso negociar com eles, maior empenho nos estudos e sua permanência no Esporte.
3 – Concordo que deviam haver equipes A e B, quando elas existiam cansei de ver a equipe supostamente mais fraca( na minha opinião desacreditada, por não ter talentos individuais) ganhar de equipes mais fortes(cheias de estrelas de sapato alto), aumenta o numero de jogos, o de participantes e de espectadores, sejam eles familiares ou não.
4 – Quanto a falta de profissionalismo, não vou entrar nesta seara, porque para o meu entendimento, nosso esporte da maneira que esta, ainda é amador.
5 – Compreendo a falta de estrutura que existe, pois conforme me relatou o Cabral em São Paulo, faz pouco tempo que ele conseguiu contratar assessores, pois não existia verba para isso.
6 – O polo Aquático tem que nascer, viver e crescer, para isso os clubes sem recursos, no nordeste, sul, norte em suma todo o Brasil; no Rio de Janeiro: GUANABARA, TIJUCA, AMERICA, VASCO, CANTO DO RIO, ICARAI, não estou maluco, a CBDA pode oferecer a estes clubes algum tipo de compensação ou incentivo para criar um projeto ou mantê-lo. Treino no Guanabara e as bolas, toucas, traves e acessórios para a pratica do esporte são compradas pelos atletas, de vez em quando vou ao Vasco brincar com as crianças da natação, tivemos que comprar uma bola, e o gol é feito quando a bola atravessa as pernas da cadeira, pensamos em comprar uma trave, mas fica caro, a CBDA poderia criar um sistema de emprestimo, para ver se a brincadeira lá ou em outros lugares se transforma em mais uma equipe, isto custa financeiramente muito menos que pagar por uma matéria na Midia; quanto mais atletas, mais familiares e amigos consumindo o que for anunciado, estou citando fatos reais.
Estou apenas manifestando minhas ideias, não tenho a intenção de me opor a nada nem a ninguém, apenas quero somar, para manter e principalmente melhorar, mesmo que seja para nossos netos a pratica deste ESPETACULAR ESPORTE.
Abraços
Mauricio Pacheco Longo
Atleta do Guanabara.
Caro Roberto, qdo vc coloca como causas da decadência do polo razões como a diminuição no número de praticantes, a falta de profissionais nas categorias de base, a falta de planejamento dos clubes para atraírem novos atletas, eu concordo. Mas qto a sua pergunta sobre o q mudou dos anos 70/80 para cá, eu respondo: o mundo mudou! Nesses últimos 30/40 anos, o Esporte se transformou num dos maiores negócios do planeta! Copa do Mundo e Olimpíadas estão entre os principais eventos do mercado mundial. Até mesmo aquele "perfume" amador q as Olimpíadas gostavam de sustentar, desapareceu de vez. Para se fazer qq coisa é preciso, antes de mais nada, dinheiro. E como fazer o polo brasileiro arrecadar mais, seja com recurso do governo federal, seja com patrocinadores? Na minha opinião, a resposta é simples: conseguir resultados internacionais! Nem governo, nem empresas privadas vão investir num esporte q há 30 anos ñ participa das Olimpíadas e nos Mundiais (qdo consegue vaga) disputa o 13º lugar! Como conseguir resultados internacionais? Para mim, dada a estrutura e a abrangência do polo no Brasil, a melhor solução seria a formação de uma seleção permanente, um grupo de atletas q se dedicasse exclusivamente ao polo e q fosse para a Europa pelo menos 2 vezes por ano. E digo mais, sou a favor de importar jogadores estrangeiros, como fazem Itália e Espanha, por ex. Acredito q se tivermos uma seleção q consiga resultados internacionais expressivos, o polo vai naturalmente crescer no Brasil, pois o brasileiro é um povo q adora esportes (desde q vencedores). Ñ acho difícil atingir uma meta dessas, pois como já comentei outras vezes, o nível de excelência do polo mundial é baixo, muito parecido com o vôlei nos anos 60/70, qdo os países do Leste Europeu dominavam e pareciam imbatíveis. Agora, ñ acho q o polo vá desaparecer se ñ crescer. Acho q ele vai continuar existindo, de forma amadora, precária, ludibriando alguns pais e crianças durante algum tempo, com o sonho do crescimento.
ExcluirAbs.
Prezado Roberto Cabral, gostaria de fazer uma pequena ressalva ao seu comentário. Concordo com quase tudo o que vc disse, mas se autoridades estão vendo esse falecimento do polo no RJ, por que deixar acontecer? O que a Confederação e a Federação fazem a respeito desse "roubar" o ouro do vizinho? Sei que vão dizer que vivemos num mundo capitalista, quem tem dinheiro manda etc e tal, mas nesse caso trata-se de esporte, na verdade, de uma modalidade esportiva que está agonizando, está na UTI respirando por aparelhos. Então, porque não craim uma proteção para esse tipo de cobiça. É ultrajante ver um time com o poder aquisitivo que temos no Fluminense contratar diversos atletas e muitos deles nem jogarem, só pra enfraquecer os adversários. Solução há, ela só não vai existir depois que o pólo morrer.
ResponderExcluirInteresse de Mídia não está necessariamente ligado a nível técnico, aliás, muito pelo contrário na minha opinião. Com o nível lá em cima, como na Liga, cheio de estrangeiros, todo mundo já sabia quem seriam os times na final, e muito provavelmente que o Fluminense seria campeão. Previsibilidade não é atraente. Para o grande público o nível técnico não é lá o grande diferencial. Quem não é "do polo" se deseja mesmo assistir um jogo pela TV assiste qualquer um, até um jogo juvenil, que não vai notar tanta diferença. Tenho certeza que se a final fosse Fla x Flu daria mais audiência que FLU x Pinheiros, somente pelo apelo de rivalidade (futebolística) do embate.
ResponderExcluirNível técnico realmente não está associado a interesse da Mídia. Em Salvador, no campeonato de praia deste ano, duas emissoras cobriram o evento, inclusive a TV Bahia (globo local) que mostrou Flashs AO VIVO do evento em sua programação, além de EXIBIR propaganda do campeonato na sua grade, incluindo no horário nobre, entre Jornal Nacional e Novela das 21h. Ao todo, foram mais de 36 MINUTOS só de reportagens em TV, fora as manchetes de capa de página nos 2 maiores jornais da cidade. Será que o nível técnico considerado abaixo dos padrões RJ-SP fez tanta diferença? Óbvio que não. Foram 20 mil pessoas assistindo a competição durante os 3 dias, mesmo que de forma passiva, enquanto curtia um dia de sol na Bahia. Mas, muito provavelmente, seria a única forma de ver uma partida de polo aquático. Pra finalizar, após o evento, a unica escolinha de polo de Salvador choveu de gente interessada em começar a praticar o esporte depois de ter visto o campeonato na praia. "mesmo com nível técnico fraco".
O que precisa ser feito é um trabalho sério, e profissional. Mas aí já é um outro capítulo...
Caro Diego, realmente se nos limitarmos ao interesse da mídia, o nível técnico ñ é importante. Mas se além da questão da mídia, a intenção for transformar o polo aquático brasileiro num esporte de ponta, eu acho q o nível técnico é fundamental. Só com o desenvolvimento do nível técnico do nosso polo é q conseguiremos figurar entre os principais países no cenário internacional, o q, na minha opinião, é a chave para garantir a divulgação do polo no Brasil. Se a questão for só o espetáculo midiático, realmente o nível técnico é secundário, mas se a ambição for repetir o vôlei (q, tb, até Moscou 1980 era uma seleção de 3º escalão em nível mundial), é preciso acumular conquistas internacionais para despertar o interesse no público. e isso só se consegue subindo o nível técnico.
ExcluirAbs.
Oi Clodoaldo, é como eu falei, não estou deixando de lado a importância do nível técnico. Acho que isso é óbvio pra todo mundo. É nítido que precisamos melhorar drasticamente e isso sempre será a PRIORIDADE. Só quis separar uma coisa da outra. Interesse de mídia não está diretamente relacionado a nível técnico como falei. Inclusive, se o nível melhorar, e os títulos vierem, como vieram no volei, o interesse só cresce. Mas, se formos passivos e esperarmos que o interesse da mídia aconteça só quando formos campeões e com um nível desejável, aí é acreditar em milagre. Mais uma vez, resumindo: Interesse de Mídia não está necessariamente ligado a nível técnico. Porém, não quer dizer que ambos não possam estar correlacionados. E,tb não quer dizer que nível técnico não seja prioridade. Não se trata de show midiático, o que acredito é que precisamos da Mídia como aliada no processo (lento) de aprimoramento técnico. Abs
ExcluirPerfeito, Diego.
ExcluirAbs.
Caro Clodoaldo
ResponderExcluirConcordo que o mundo esportivo tenha mudado , o que eu não concordo é que este sistema ao invés de ser de construção ,o que seria o normal, passe a ser de destruição. Temos um bom exemplo de investimento construtivo, que infelizmente ,por ser no início, recorreu ao ouro do vizinho, mas que hoje cumpre a promessa de implantar escolas de polo aquático que já rendem as suas pratas na base.
Acho simplesmente que não interessa no polo aquático de hoje é o sistema destrutivo ,isto é ,acabar com muitos para fortalecer um, seja por intermédio do dinheiro ou do método de influência.
Se voltarmos uns dez ou doze anos atrás, poderemos observar que nem só o poder financeiro se tornou destrutivo. Quem se lembra de algum time que tinha até no banco de reservas jogadores que faziam parte da Seleção Nacional? Nesta época ainda não haviam patrocinadores mas como no início do mercantilismo a barganha tinha o seu poder.
Roberto Cabral
TWPC UANA CHAIR
Veja bem, Roberto, ñ estou dizendo q eu concordo com esse esquema de concentração dos melhores jogadores em 1 ou 2 times apenas. mas criar mecanismos de controle em um universo não-profissional, ñ vai resolver nada, só vai fazer com q alguns jogadores parem de jogar ainda mais precocemente. Se nós tivéssemos vários clubes profissionais, mas uns com maior poder financeiro do q outros, até acho q um tipo de controle, como aquele utilizado pelo vôlei durante um período, seria útil. Porém, como esperar pela profissionalização dos clubes é uma ilusão maior do q Papai Noel, insisto numa solução de cima pra baixo, ou seja, a criação da seleção permanente.
ExcluirAbs.
Roberto Cabral. Quer dizer que a culpa é do clube que tem estrutura, patrocínio, que treina duas vezes em um sistema quase profissional?
ResponderExcluirPode assinar até como presidente do TWPC que vai continuar ignorante.
Nicolas Arantes
Acho nao tenho certeza, e muita conversa e muito pouco trabalho, orientacao, vontade de levar o esporte a outras cidads menores que sao paulo e rio.E facil comeca levando novamente o campeonatos Brasileiros de categoria, para onde ja tem time, Brasilia,Curitiba, Fortaleza, Recife,Manaus, Savador,as cidades daqui do interior de Sao Paulo,desculpe ,claro que esqueci muitas cidades, com issoja temos onde comecar pois ja existem, e nao ficar pensando q o clube tal ou outro nao tem condicao de ir.Nao fazer so Campeonatos consolo nesses lugares.Ou perguntaram para o Brasil se tinham condicoes monetarias, de estar joje na Australia no camp 94.
ResponderExcluir