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Movimentação no mercado europeu

(foto: zimbio)
A saída da família Volpi do Pro Recco e a crise econômica pela qual passa a Europa, estão mexendo com o mercado europeu de polo aquático. Os valores envolvidos nos contratos caíram, o que tem proporcionado a inversão da centralização que o poder econômico do Pro Recco vinha causando nos últimos anos.
O mega elenco do Recco, que na temporada passada contava com 26 jogadores (um time para as competições italianas e outro para as competições europeias) está se desfazendo e as outras equipes estão aproveitando para se reforçar.
O croata Sandro Sukno, da seleção campeã olímpica, trocou o Recco pelo Primorje, da Croácia. O sérvio Andrija Prlainovic, artilheiro dos Jogos Olímpicos de Londres, se transferiu do Recco para o Estrela Vermelha, da Sérvia. O Estrela Vermelha (Crvena Zvezda), que já foi um time poderoso na Europa, pretende voltar aos seus melhores dias. Além de Prlainovic, o atual vice-campeão sérvio apresentou mais quatro reforços: o centro da seleção da Sérvia, Dusko Pijetlovic (outro ex-Pro Recco), o marcador de centro da seleção sérvia, Nikola Radjen (que estava no Chios, da Grécia), o canhoto sérvio Boris Vapenski (jogou a temporada passada pelo Vojvodina, da Sérvia) e o veterano goleiro Denis Sefik (jogou pela seleção de Montenegro em Londres 2012 e defendeu o Civitavecchia, da Itála, na última temporada). O Estrela Vermelha ainda quer mais um centro e os nomes em pauta são o montenegrino Boris Zlokovic e o sérvio Slobodan Nikic (ambos do Pro Recco).
Nikic também está nos planos do Galatasaray, da Turquia, que sonha com o canhoto sérvio Filip Filipovic (Pro Recco) e com o capitão da Sérvia, Vanja Udovicic (atualmente no Mladost, da Croácia).
Ainda com relação a desintegração do elenco do Pro Recco, sites europeus comentam a possível ida do espanhol Guillermo Molina para o Florentia, do treinador Leonardo Sottani.
Acreditamos que até o início da temporada, muitas outras transações acontecerão.

Comentários

  1. Clodoaldo pode ter certeza de que vai ficar muito mais competitivo. Não é bom para o bolso dos atletas que percebiam financeiramente um valor fora da realidade ( se é que recebiam mesmo). O fato é que, agora, o polo europeu volta a viver com a expectativa de resultado o que é muito melhor para o esporte. Iniciativas pessoais assim no esporte não levam a nada, a não ser massagear o ego de alguns...no final, o resto que se dane. Vale o conceito que o fim justifica os meios.

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  2. É uma pena que no Brasil existam alguns clubes fazendo a mesma coisa e ninguém fala nada.

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  3. Soube que não teremos mais estadual na FARJ pq. o Botafogo retirou suas equipes em represália as já antecipadas investidas de um clube para levar alguns de seus atletas para o próximo ano.Será que isto tem algum fundo de verdade?Se for é pra fechar a porta de vez!
    Roberto Cabral

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