CROÁCIA CAMPEÃ!
Depois de um Campeonato Europeu pífio, em janeiro, quando terminou em 9º lugar sem nem sequer passar da 1ª fase, a Croácia conquistou a inédita medalha de ouro olímpica. Essa conquista histórica tem um sabor especial para o treinador Ratko Rudic, não só pelo fato de estar no comando da Croácia, seu país natal (Rudic tem duas medalhas de ouro pela Iugoslávia e uma pela Itália), mas porque após o Europeu de janeiro, Rudic foi taxado de ultrapassado, além de ser acusado de não ter mais o controle do grupo. Não poderia ter dado melhor resposta, medalha de ouro com uma campanha perfeita, 8 vitórias em oito jogos.
A final foi uma partida entre duas seleções bastante parecidas em suas propostas de jogo, com sistemas defensivos muito fortes e um jogo cadenciado no ataque. No início, a Itália conseguia furar a defesa croata com muita movimentação, seus atacantes passavam na área constantemente, abrindo buracos na defesa. Porém, assim como aconteceu na semifinal, aos poucos a Croácia foi impondo seu ritmo, diminuindo a movimentação e a velocidade do jogo, e montando um verdadeiro paredão à frente de seu goleiro. Como a qualidade técnica da maioria dos seus jogadores é excelente, quando a Croácia consegue defender bem, invariavelmente vence a partida, pois seu aproveitamento no ataque é muito bom. Depois que passou à frente no placar, a Croácia não deixou mais a Itália encostar e, ainda no 3º quarto, a sensação era de que a medalha de ouro já estava definida.
Ao contrário do que se podia esperar, Montenegro e Sérvia entraram super motivadas para a disputa do bronze e acabaram fazendo um jogo espetacular. Muito equilíbrio no início, com as duas defesas marcando muito forte (dos 9 gols marcados no 1º tempo, sete foram em exclusões - 6 em jogadas de H+ e um de pênalti). No final do 2º quarto o jogo esfriou, as defesas relaxaram um pouco e os espaços para os arremessos do perímetro apareceram com maior frequência. Porém, da metade do 3º quarto em diante, o jogo pegou fogo. Os sérvios pareciam mais nervosos e passaram a desperdiçar vários ataques. Logo no início do último quarto, Montenegro abriu 3 gols de vantagem (11 a 8) e parecia ter o bronze nas mãos, porém, assim como no jogo contra a Austrália, os sérvios levaram o jogo para o território que eles mais gostam, ou seja, um jogo muito físico, ríspido, por vezes violento e, mais uma vez, conseguiram uma virada incrível. Num período de 5 minutos, fizeram uma sequência de 4 a 0 e viraram o placar. Nos últimos 11 segundos, depois de muita confusão e expulsões definitivas, Montenegro teve uma jogada de H+ para empatar, mas acertou a trave por duas vezes. A história de Pequim 2008 se repete, Sérvia bronze, Montenegro 4º.
Nas disputas de 5º e 7º lugar, a emoção ficou por conta das despedidas da geração tricampeã da Hungria e de Ivan Ernesto Pérez, centro cubano/espanhol de 41 anos, que foi homenageado pelos seus companheiros ao término da partida.
Andrija Prlainovic (SRB) foi o artilheiro da competição com 22 gols. Felipe Perrone (ESP) terminou em 5º lugar com 16 gols.
Final
Croácia 8 Itália 6
(1-2, 2-0, 2-1, 3-3)
Gols Croácia: Jokovic (3), Boskovic (2), Sukno, Barac e Buljubasic.
Gols Itália: Felugo (3), Giorgetti, Gallo e Presciutti.
Disputa do bronze
Montenegro 11 Sérvia 12
(2-3, 3-1, 5-4, 1-4)
Gols Montenegro: Ivovic (3), Zlokovic (2), Jokic (2), N. Janovic (2), Brguljan e M. Janovic.
Gols Sérvia: Filipovic (3), Pijetlovic (2), Nikic (2), Udovicic, Prlainovic, Mitrovic, Gocic e Raden.
Disputa de 5º lugar
Espanha 8 Hungria 14
(1-4, 2-3, 1-5, 4-2)
Gols Espanha: Minguell (3), Español (2), Perrone, Mallarach e Pérez.
Gols Hungria: De. Varga (2), Hosnyanszky (2), Biros (2), Kiss (2), Steimetz (2) Harai (2), Madaras e Da. Varga.
Disputa de 7º lugar
EUA 9 Austrália 10
(1-3, 2-2, 1-3, 5-2)
Gols EUA: Azevedo (2), Varellas (2), Bailey (2), Smith (2) e Hutten.
Gols Austrália: Miller (3), Campbell (3), Howden, Whalan, Beadsworth e Woods.
Classificação Final
OURO - CROÁCIA
PRATA - Itália
BRONZE - Sérvia
4º - Montenegro
5º - Hungria
6º - Espanha
7º - Austrália
8º - EUA
9º - Grécia
10º - Romênia
11º - Cazaquistão
12º - Grã-Bretanha
Depois de um Campeonato Europeu pífio, em janeiro, quando terminou em 9º lugar sem nem sequer passar da 1ª fase, a Croácia conquistou a inédita medalha de ouro olímpica. Essa conquista histórica tem um sabor especial para o treinador Ratko Rudic, não só pelo fato de estar no comando da Croácia, seu país natal (Rudic tem duas medalhas de ouro pela Iugoslávia e uma pela Itália), mas porque após o Europeu de janeiro, Rudic foi taxado de ultrapassado, além de ser acusado de não ter mais o controle do grupo. Não poderia ter dado melhor resposta, medalha de ouro com uma campanha perfeita, 8 vitórias em oito jogos.
A final foi uma partida entre duas seleções bastante parecidas em suas propostas de jogo, com sistemas defensivos muito fortes e um jogo cadenciado no ataque. No início, a Itália conseguia furar a defesa croata com muita movimentação, seus atacantes passavam na área constantemente, abrindo buracos na defesa. Porém, assim como aconteceu na semifinal, aos poucos a Croácia foi impondo seu ritmo, diminuindo a movimentação e a velocidade do jogo, e montando um verdadeiro paredão à frente de seu goleiro. Como a qualidade técnica da maioria dos seus jogadores é excelente, quando a Croácia consegue defender bem, invariavelmente vence a partida, pois seu aproveitamento no ataque é muito bom. Depois que passou à frente no placar, a Croácia não deixou mais a Itália encostar e, ainda no 3º quarto, a sensação era de que a medalha de ouro já estava definida.
Ao contrário do que se podia esperar, Montenegro e Sérvia entraram super motivadas para a disputa do bronze e acabaram fazendo um jogo espetacular. Muito equilíbrio no início, com as duas defesas marcando muito forte (dos 9 gols marcados no 1º tempo, sete foram em exclusões - 6 em jogadas de H+ e um de pênalti). No final do 2º quarto o jogo esfriou, as defesas relaxaram um pouco e os espaços para os arremessos do perímetro apareceram com maior frequência. Porém, da metade do 3º quarto em diante, o jogo pegou fogo. Os sérvios pareciam mais nervosos e passaram a desperdiçar vários ataques. Logo no início do último quarto, Montenegro abriu 3 gols de vantagem (11 a 8) e parecia ter o bronze nas mãos, porém, assim como no jogo contra a Austrália, os sérvios levaram o jogo para o território que eles mais gostam, ou seja, um jogo muito físico, ríspido, por vezes violento e, mais uma vez, conseguiram uma virada incrível. Num período de 5 minutos, fizeram uma sequência de 4 a 0 e viraram o placar. Nos últimos 11 segundos, depois de muita confusão e expulsões definitivas, Montenegro teve uma jogada de H+ para empatar, mas acertou a trave por duas vezes. A história de Pequim 2008 se repete, Sérvia bronze, Montenegro 4º.
Nas disputas de 5º e 7º lugar, a emoção ficou por conta das despedidas da geração tricampeã da Hungria e de Ivan Ernesto Pérez, centro cubano/espanhol de 41 anos, que foi homenageado pelos seus companheiros ao término da partida.
Andrija Prlainovic (SRB) foi o artilheiro da competição com 22 gols. Felipe Perrone (ESP) terminou em 5º lugar com 16 gols.
Final
Croácia 8 Itália 6
(1-2, 2-0, 2-1, 3-3)
Gols Croácia: Jokovic (3), Boskovic (2), Sukno, Barac e Buljubasic.
Gols Itália: Felugo (3), Giorgetti, Gallo e Presciutti.
Disputa do bronze
Montenegro 11 Sérvia 12
(2-3, 3-1, 5-4, 1-4)
Gols Montenegro: Ivovic (3), Zlokovic (2), Jokic (2), N. Janovic (2), Brguljan e M. Janovic.
Gols Sérvia: Filipovic (3), Pijetlovic (2), Nikic (2), Udovicic, Prlainovic, Mitrovic, Gocic e Raden.
Disputa de 5º lugar
Espanha 8 Hungria 14
(1-4, 2-3, 1-5, 4-2)
Gols Espanha: Minguell (3), Español (2), Perrone, Mallarach e Pérez.
Gols Hungria: De. Varga (2), Hosnyanszky (2), Biros (2), Kiss (2), Steimetz (2) Harai (2), Madaras e Da. Varga.
Disputa de 7º lugar
EUA 9 Austrália 10
(1-3, 2-2, 1-3, 5-2)
Gols EUA: Azevedo (2), Varellas (2), Bailey (2), Smith (2) e Hutten.
Gols Austrália: Miller (3), Campbell (3), Howden, Whalan, Beadsworth e Woods.
Classificação Final
OURO - CROÁCIA
PRATA - Itália
BRONZE - Sérvia
4º - Montenegro
5º - Hungria
6º - Espanha
7º - Austrália
8º - EUA
9º - Grécia
10º - Romênia
11º - Cazaquistão
12º - Grã-Bretanha
Eu já estava vendo isso desde o começo das Olimpíadas, depois que a Croácia venceu a Copa dos Campeões esse ano em cima da Espanha, eu já vinha apostando na Croácia , Mas vim torcendo era pra Itália por causa do Stefano Tempesti.
ResponderExcluirArthur Schz