No que diz respeito ao time masculino, mais consequências. O clube anunciou que não participará das competições europeias, abrindo mão, portanto, de defender seu título da Liga dos Campeões (principal torneio masculino de clubes da Europa). A justificativa oficial para a não participação nas competições europeias, foi a demora da Federação Italiana em divulgar a nova regra referente a utilização de jogadores não-italianos na Liga Italiana. Na verdade, mais do que a indefinição, o principal motivo da retirada do Pro Recco é a determinação da Federação em reduzir ainda mais a participação de não-italianos (de dois para um jogador por equipe, por partida). Embora essa decisão da Federação ainda não tenha sido homologada, a maioria dos clubes da Liga Italiana a apoia. O Recco, por sua vez, com 26 jogadores em seu elenco, sendo pelo menos a metade de não-italianos, reivindica a aplicação da legislação da União Europeia, que coloca que, apesar dos atletas de polo aquático ainda serem considerados amadores, devem ser tratados como qualquer trabalhador, isto é, com direito à livre circulação na comunidade europeia. A Federação, contudo, alega que estabeleceu essa regra antes da tomada de posição da União Europeia e que as regras da Liga são de sua responsabilidade.
Vamos aguardar os desdobramentos dessa briga que envolve diretamente o brasileiro Felipe Perrone, um dos não-italianos do Recco.
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