(foto: poloaquatico) |
Segundo Paulo Rogério, essa é uma versão simplificada da coleta de dados e cerca de uma dezenas de itens ainda podem ser incluídos. Ao analisarmos essas planilhas, a primeira coisa que vem à mente é, porque esse tipo de trabalho não é realizado regularmente pelos clubes e pelas Seleções? O polo aquático é um esporte que tem como grande diferencial o fato de ser praticado na água, o que dificulta e atrasa os deslocamentos, tornando o jogo extremamente mecânico, com o grau de improvisação sendo muito menor do que nos esportes praticados em terra. Nesse contexto, o tipo de informação transmitida por essas coletas de dados torna-se um aliado essencial, uma vez que as variáveis não são em grande número. Esportes como o vôlei, por exemplo, que em virtude de suas características também apresenta uma dinâmica extremamente mecânica, com pouca improvisação e reduzidas variáveis, já se utiliza há anos desse expediente estatístico na análise dos adversários e do próprio time. No polo aquático, pelo menos aqui no Brasil, essa prática ainda não vingou, apesar de ser de fácil execução (uma pessoa da comissão técnica pode tranquilamente fazer esse trabalho durante os jogos, munido apenas de uma planilha e uma caneta). Em se tratando das Seleções Brasileiras, é inexplicável que esse procedimento ainda não tenha sido oficialmente incorporado (assim como a gravação de todos os jogos da Seleção). Uma ressalva apenas, ao trabalho que Gilberto "Betão" Guimarães fazia por iniciativa própria, quando atuou como auxiliar-técnico da Seleção Júnior, que incluía uma coleta de dados incrivelmente completa, um verdadeiro raio-x de todas as jogadas da partida.
Clique aqui para acessar os dados de Pinheiros x Flamengo e Botafogo x Paulistano.
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