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Guadalajara 2011: Masculino - foto e entrevistas

(foto: Satiro Sodré/AGIF)




(vídeos do portal Terra)

Comentários

  1. Concordo plenamente com o que o Marcelo Chagas(goleiro do Fluminense)disse.É notorio a diferença de investimento que o Waterpolo recebe da CBDA,em relaçao aos outros esportes.Poucos reparam nisso,mais o Pólo Aquatico vai ser o unico esporte aquatico que o Brasil não estará representado nas Olimpiadas de 2012 ?Acho isso uma falta de interesse dos membros superiores da CBDA(Cabral,Coracy..).Pode servir de exemplo a excelente atuaçao do Brasil nesse Panamericano,onde fizeram jogos que deram gosto de ver..Parabens a equipe do Brasil,vocês mostraram que tem potencial ,e que se tivesse um investimento maior ,poderiam ter chegado mais longe !A Olimpidas de 2016,está chegando,e o nivel do polo aquatico não irá melhorar da noite para o dia,nesse ritmo,a unica soluçao para os jogos olimpicos é comprar jogadores naturalizando-os.Abraços Silvio Lavras

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  2. Prezado Silvio
    Posso garantir em termos comparativos e porcentuais,que o investimento que a CBDA faz no polo aquático é muito superior ao investimento que o seu clube faz no polo comparado à outros esportes, principalmente a natação. Posso garantir, ainda, que o orçamento no polo na CBDA está cada vez aumentando mais, é do segundo entre as modalidades (basta ver as ações que estão sendo desenvolvidas) e vamos chegar no nível desejado. O problema é que alguns, como você, tendem a cobrar apenas investimento no andar de cima ( Confederação) e por vezes esquecem de cobrar mais investimento no andar de baixo ( clubes). Basta observar o valor que o polo tem no seu clube onde para se fazer um evento de polo ( ainda bem que o clube libera, outros nem isso)temos que dividir espaços com sócios e outras atividades.Uma baliza que há anos é a mesma, enquanto a natação tem 16 blocos de partida de alta geração. Equipes competitivas com orçamentos avantajados. Não sei quanto um atleta de polo no seu clube ganha como ajuda de custo, mas posso de garantir que deve ser menos da metade de um nadador ou um jodoca de nível. Portanto, prezado Silvio a quem tenho uma admiração grande por ser o torcedor número 01 do polo aquático, procure se informar melhor do quadro geral do polo aquático, para aí, então, podermos discutir com mais argumentos. Tenha certeza de que queremos o mesmo para o polo aquático: Chegar forte em 2016.
    Como disse há dois dias atrás na Vila Pan-Americana,em Guadalajara,conversando com os atletas, uns vivem o esporte, outros vivem para o esporte e outros vivem do esporte.
    No meu caso, posso dizer com orgulho que vivo o esporte (não só polo aquático), vivo para o esporte ( que sempre fez parte da minha vida) e do esporte que é a minha profissão. Quanto a você não sei aonde poderia se enquadrar como torcedor.
    Eu estaria sendo muito ignorante e estaria dando um "tiro no pé" se não quiser que o polo aquático cresça.
    Quanto tiver um tempinho no Rio, passe na CBDA para conversarmos e eu te mostro os projetos que estão sendo desenvolvidos para o polo aquático.
    Abraços
    Ricardo Cabral
    Supervisor Geral de Polo Aquático CBDA

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  3. Cabral,os investimentos do pinheiros em polo aquático pode nao ser grande.Mais voce querer comparar o Pinheiros com uma confederação,e realmente lamentável.Uma confederação e obrigada a fazer mais do que isso que vocês fazem..Vocês fazem muito pouco intercâmbio com a seleção,a respeito do Goran,acho ele um bom profissional,mais infelizmente nao consegue fazer tudo o que gostaria.Como que uma confederação nao temnum centro de treinamentos ?NAO TER PISCINA para treinar com o evento desse,pode ser chamado de falta de respeito.Nao irei prolongar o assunto,quando for ao rio,passarei na CBDA.

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  4. Cabral, quanto um jogador de polo da seleção adulta recebe de incentivo por mês??? O porteiro do meu prédio recebe R$2.500,00 e moro em Botafogo hein. Sem o mínimo digno, SALÁRIO de ao menos uns R3.00,00 por baixo, não dá. Obrigado FABIANO MALZAC

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  5. Acho que entendi, o que o Ricardo quiz dizer é que não importa o preço do bolo ,mas o que se discute são quantos pedaços de bolo vão para cada convidado, o que me parace é que o convidado natação do Pinheiros recebe bem mais pedaços e porções mais generosas do que o convidado polo aquatico. Acho que é isso.
    Abs
    Roberto Cabral

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  6. Fabiano
    A CBDA não paga salário até porque o polo, ainda, não é profissional. A profissionalização deve começar no andar de baixo. Em todos os países profissionais, a verba que mantêm o atleta comprometido integralmente com o esporte vem dos clubes. A seleção paga por 01 ou 02 meses no máximo quando eles representam o país. Volto a dizer que o problema é que todos só cobram do andar de cima. A CBDA tem pago ajuda de custo aos atletas por viagens e participação. Treinar forte e mais vezes é dever do atleta, pelo seu clube e para ter a oportunidade de representar o país. Infelizmente estamos longe da profissionalização de toda uma estrutura. Você teria largado seus objetivos na medicina para ganhar 3000,00 por mês e se dedicar integralmente? Acho que não. Estamos progredindo na estrutura, aumentando os treinamentos internacionais e o próximo passo que já iniciamos é melhorar a ajuda de custo. NÃO É SALÁRIO.
    Abs
    Ricardo Cabral

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  7. Cabral
    Eu discordo um pouco em relação ao progresso na estrutura. Quando entrei pra seleção em 1995, nós recebíamos uma verba para treinamento em outro estado, lembro que iámos de carro e usávamos o dinheiro para pagar a gasolina, treinávamos em um clube em SP e no Rio em outro, já que um técnico era de Sampa e o outro daqui. Depois (nâo me lembro o ano), nós íamos de avião, uma melhora considerável já que uma viagem para São Paulo via dutra cansa muito e são várias idas e voltas em uma preparação. Quando saí da seleção em 2009, iámos de microonibus com tacógrafo (viagem demorava 5/6 horas), ao meu ver retrocesso.
    Eu vejo os atletas reclamando de falta de estrutura material (bola, touca, piscina para treinar), na minha época tinhamos tudo isso. Ainda existe uma academia no Rio e outra em SP com convenio para os atletas treinarem a parte de preparação física terrestre com um preparador físico específico? Tínhamos um nutricionista, eles ainda têm?
    Em 12 anos de seleção fiz dois treinamentos fora do país, antes do Mundial em Fukuoka 2001 em LA e outro antes do Pan na Hungria/Eslováquia, vejo que esses atletas de hoje já foram duas vezes para a Croácia e parece haver um treinamento planejado na Australia, ponto para a CBDA, já que precisamos de MUITO intercâmbio. Fica uma sugestão, não seria bom também trazer mais equipes de fora para treinarem aqui? Assim o Goran poderia testar uma quantidade considerável de atletas durante esses treinos e não somente os 13 ou 15 que costumam viajar.
    Em relação a dinheiro acredito que os 4 ou 5 primeiros colocados na última Liga Nacional já pagam algum dinheiro aos atletas (afirmo ainda ser impossível dedicação integral dos atletas, mas alguns clubes já exigem dupla jornada de treinos). Treinar e jogar pela seleção somente por amor a pátria? Bem, duvido que os nadadores, jogadores de volei, basquete, futebol, mesatenistas, tenistas, etc, nâo recebam algum tipo de incentivo das suas Confederações, e vamos combinar 2 meses por ano é muito pouco, pois muitas vezes os atletas desfalcam o treino dos clubes para estarem treinando com a seleção. O termo "ESPORTE AMADOR" nem é mais usado pelo COI.
    Conversando com o Kiko ele me disse que existe um projeto na Espanha em que os atletas de base de seleção treinam em um lugar específico aonde recebem escola/universidade, ajuda de custo, alimentação, e atletas de fora da cidade hospedagem. A confederação poderia desenvolver algo parecido no Rio ou em SP, é uma idéia boa, vc nâo acha? Com a chegada das olimpiadas acredito que seja mais fácil a formação de parcerias.
    Acho que alguns pontos melhoraram, mas nem tudo são flores como vc menciona acima. Temos até 2016 para alavancarmos o nosso esporte, pois a oportunidade é única e outra igual não existirá.
    Abs Quito.

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  8. Prezado Quito
    Legal você levantar essas questões num debate em bom nível e voltado para o que queremos em comum: a melhora do polo aquático. Vamos lá. Primeiro, não acho que tudo são flores. Muito pelo contrário, temos muito a melhorar e estamos trabalhando duro para isso.
    Os atletas para treinamento viajam Rio/São Paulo, de avião, hotel e alimentação, Van para transporte interno, já há algum tempo;
    2.Estamos seguindo a risca um planejamento estratégico para 2016, onde já estamos aumentando gradativamente o número de treinamentos internacionais ( em 2012 serão 02 além dos compromissos oficiais, isso no adulto sem contar o pan e o mundial júnior);
    3. Quando você recebia verba para se deslocar e ir de carro para os treinamentos, naquela época tudo era possível. Agora a prestação de contas junto ao TCU não permite. Lembre que trabalhamos com recursos dos Correios, Lei Piva e Lei de Incentivo;
    4. A idéia de trazer equipes para treinar é boa, mas esbarra em não podermos pagar com verba pública passagens , alimentação e hotel para não brasileiros. Tenha certeza de que já pensamos nisso e se conseguirmos outros recursos vamos viabilizar;
    5. Quanto a bola, touca e estrutura me permita discordar. Temos, hoje, contrato fechado com a Escola Naval para treinamento, contrato com a Speedo para 800 bolas por ano e vários jogos de touca. Isso me causa também um grande problema pois a partir de 2012 teremos ainda o CT do Maria Lenk e pelo andar da carruagem os treinos deverão 99% no Rio.
    6. Não acho que os atletas devam só jogar por amor a pátria, por isso eles recebem ajuda de custo e cada vez mais devemos aumentá-la. O Fabiano propôs 3000,00. Seriam (15 masculino+ 15 Feminino)+(3000,00 x 12 meses)+ 20% de encargos= 1080.000,00 só de ajuda de custo. Que país do mundo paga isso? Canadá paga 1000,00 por mê e cobra tudo da categoria júnior. Idem AUS e USA.
    Abs
    Ricardo Cabral

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  9. Se todos os argumentos se concretizarem estamos indo pelo caminho certo.
    Quito

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  10. Quando foi divulgado o Relatório do Goran sobre o Polo Aquático no Brasil em outro blog específico sobre Polo Aquático fiz alguns comentários que julgo serem pertinentes cada vez mais. A seguir o trexto dos comentários:
    "Sou leitor assíduo deste blog e gostaria de dar minha opinião, de abelhudo no Pólo Aquático, sobre o relatório do Goran. Não sei quem pediu o relatório para o Goran. CBDA ou o ECP. Quem recebeu deixou vazar um relatório muito importante que mereceria muita atenção na hora de sua divulgação, evitando assim discussões que acredito não levam a lugar algum.
    Com relação à parte técnica não vou falar nada, pois não passo de um torcedor, pai de atleta, que pouca entende das regras básicas. Acredito que esteja muito bom. Com relação aos problemas do Pólo Aquático no Brasil ele conseguiu, em pouco tempo de estada no Brasil, enumerar praticamente a maioria deles. Para todos aqueles que acompanham o Pólo Aquático, mesmo como abelhudo, acredito que não exista novidade alguma. A comparação que ele faz sobre o Pólo Aquático no Brasil e nos países em que ele militou merece alguns comentários:
    - Antes de tudo, precisamos entender que a CBDA é uma entidade formada pelas Federações e que as Federações são formadas pelos clubes.
    - Será que os clubes que praticam Pólo Aquático no Brasil querem profissionalizá-lo, como na Europa.
    - Dependendo desta resposta, o relatório do Goram deve ser levado para discussão entre todos os Clubes/Federações/CBDA/COB ou arquivado como um bom ensaio "literário”.
    - No Brasil, como ele mesmo diz, o Pólo Aquático é praticado na sua maioria pela classe média ou alta. Os atletas na sua maioria praticam o esporte por amor e em hipótese alguma pretende viver do Pólo Aquático. Às vezes por esse amor acabam prejudicando suas próprias vidas profissionais. Devem existir raríssimas exceções como os Perronis.
    - A outra parte dos atletas, de classe social inferior, com certeza, mesmo recebendo uma ajuda financeira para praticá-lo não pensa em viver deste esporte. A ajuda financeira serve para ajudá-los na suas formações acadêmicas. Ou seja, precisam garantir o futuro fora do esporte.
    - No Brasil esta realidade da classe média baixa é válida para praticamente todos os esportes (que chamamos de amadores) coletivos, com exceção do futebol, futebol de salão, basquete, voleibol, handebol, e de alguns esportes individuais onde prevalece principalmente o talento do atleta.
    Como implementar uma nova mentalidade de profissionalismo nos jovens que estão começando se não dermos uma garantia de que terá um futuro melhor dentro do Esporte.

    Esta garantia tem de ser dada com atitudes presentes e futuras. A primeira atitude é o reconhecimento daqueles que mesmo jogando por "amor" sacrificam suas vidas familiares e profissionais.
    Caso contrário, ficaremos sempre girando sem sair do lugar.
    Ou será que a nossa preocupação é somente o Rio 2016?
    Acredito que qualquer um de nós, mesmo com um mínimo de conhecimento do Pólo Aquático, teria inúmeros comentários a fazer sobre o relatório do Goram.

    Mesmo sem saber qual é a opinião dos dirigentes dos Clubes, sobre o futuro do Pólo Aquático, não podemos deixar de discutir este relatório. Ele é muito bom para ficar arquivado em pasta de fundo, numa terceira gaveta de um arquivo todo enferrujado de um Clube, Federação ou na CBDA. Atletas, Técnicos, Árbitros, Dirigentes e todos aqueles que gostam e estão envolvidos com o Pólo Aquático devem provocar a discussão deste relatório.

    Vamos lá, mãos a obra. Um abraço a todos
    Júlio Eduardo

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