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Intercolegial da Flórida, EUA

Nesse próximo final de semana acontecerão em Miami, as finais do Torneio de High Schools (2º grau) Masculino e Feminino do Estado da Flórida, EUA. O Torneio tem duas fases distritais, que classificam 16 equipes para as fases estaduais (oitavas-de-final, quartas-de-final, semifinais e final). No Masculino, 61 escolas participaram da 1ª fase distrital, enquanto no Feminino foram 58 escolas, o que dá algo em torno de 1200 adolescentes tendo contato e praticando polo aquático em suas escolas, apenas no Estado da Flórida.
Para ver os resultados, clique em Masculino ou Feminino.

Comentários

  1. Clodoaldo

    Mais uma vez parabéns pelas postagens. A primeira o vídeo acima com as excelentes imagens do jogo na Hungria. Inclusive, já solicitei ao Mansur, nosso cinegrafista para dar uma olhada. Para quem não sabe o Mansur possui vários prêmios em curtas, trabalhou por muito tempo na Globo e, agora, se tornou um fã de polo aquático.
    Mas o que me chamou atenção mesmo foi a postagem do polo aquático na Flórida, que como vocês sabem não é o Estado mais desenvolvido na modalidade. Polo aquático é na Califórnia. Mesmo assim, 61 high schools no masculino e 58 no feminino. Isso é incrível e mostra que os EUA possuem uma política única no mundo quando se trata da prática esportiva: Esporte se aprende e se faz na Escola e na Universidade, que, aliás, são os espaços mais democráticos para a prática esportiva.
    Com todo esse contingente de participantes ( a Califórnia deve ter no mínimo 50% a mais) porque os EUA não são os melhores do mundo? Essa é uma questão interessante.
    Vamos especular e levantar algumas hipóteses:
    1. Mesmo tendo um contigente grande de participantes, comparado com o polo aquático mundial, o esporte não faz parte da cultura esportiva do país;
    2. Não fazendo parte da cultura esportiva do país, não atrai atenção da mídia e consequentemente patrocinadores. Exemplos não faltam de competições que estive em Los Alamitos, no qual o público é sempre formado de parentes e sem a mínima cobertura de mídia;
    3. Outros países com mais tradição na modalidade, apesar de terem um contigente infinitamente menor, trabalham com uma qualidade muito grande. Em outras palavras formam melhor os jogadores, além de estarem localizados num continente onde o esporte faz parte da cultura esportiva de vários países;
    No Brasil continuamos a dar " murros em ponta de faca". Nossa base esportiva são por décadas os clubes, que hoje em dia, em sua maioria estão praticamente falidos, sobrevivendo não se sabe como. Graças a Deus que ainda sobrevivem e apoiam a modalidade. É claro que uns já naufragaram. Não temos piscinas nas escolas e as raríssimas que existem nem de longe conhecem polo aquático. Ainda continuo afirmando que mesmo com número reduzido de praticantes, nos damos ao luxo de desperdiçarmos potenciais talentos por falta de conhecimento da base do esporte, onde o Beabá da cartilha esportiva diz que primeiro deve se trabalhar muito os fundamentos para depois s preocupar com ações tática e condicionamento físico.
    Resumindo, não temos um modelo como o americano ( aliás ninguém tem) e adotamos um modelo mais europeu sem darmos a qualidade necessária, além de estarmos geograficamente muito longe dos grandes centros.
    Esse talvez seja o nosso grande desafio que só conseguiremos com esforços conjuntos.
    Muitos já estão sendo feitos, pelos clubes, atletas, pais que enviam filhos para treinamento na Europa, Confederação, etc...
    A luz está muito no final do túnel mas tem luz.
    Abraços
    Ricardo Cabral

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  2. Cabral, com relação ao vídeo, as imagens são realmente muito boas. Quem entende do assunto, sabe como é difícil fazer uma boa filmagem de um jogo com apenas uma câmera.
    Já com relação ao modelo esportivo, é consenso q o Brasil ñ tem (nem nunca teve) uma política definida para o esporte. Porém, no caso específico do polo, acredito q uma decisão precisa ser tomada (ñ sei dizer exatamente quem detém esse poder) sobre qual modelo seguir para aproveitar a visibilidade e os recursos q a Olimpíada do Rio trarão. Vejo duas possibilidades: a 1ª, o investimento no fortalecimento dos clubes. Ñ precisam ser muitos clubes, a quantidade ñ é o mais importante (em Montenegro e na Sérvia, por ex., são pouquíssimos) mas a profissionalização teria q ser total nesses clubes e ñ apenas parcial ou "tipo profissional". Pessoalmente, ñ considero esse o melhor caminho, por 2 motivos básicos: como vc mesmo apontou, os clubes estão falidos e o esporte amador é, salvo raríssimas exceções, um estorvo para os clubes. O outro motivo é q tal investimento é de médio a longo prazo. A outra opção, q me parece ser a mais sensata no momento, seria a adoção de uma seleção permanente. Existem registros de várias experiências nesse sentido, q poderiam ser adaptadas pelo polo brasileiro. De qq forma, seja qual for o modelo escolhido, ele precisa ser implantado imediatamente e em sua totalidade, senão, vamos continuar a nos lamentar

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  3. Resultados finals e cobertura da midia local:

    http://www.miamiherald.com/2012/04/29/2773821/st-thomas-boys-fall-short-in-final.html (masculino)

    http://www.orlandosentinel.com/sports/highschool/os-hs-state-water-polo-0429-20120428,0,4141358.story (feminino)

    http://www.miamiherald.com/2012/04/29/2773906/its-a-4-peat-ransom-wins-title.html (feminino)

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