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Assim caminha o polo aquático brasileiro

A uma semana do Pré-Olímpico de Edmonton e a pouco mais de 4 anos da Olimpíada do Rio, o Brasil perde, pela segunda vez consecutiva, o Sul-Americano Masculino. Dessa vez, em casa. Quais as perspectivas do polo aquático masculino para o futuro próximo? Negativas, bastante negativas. Sem nenhum planejamento, dependendo dos humores do presidente da CBDA, o polo aquático brasileiro caminha à passos largos para desperdiçar, provavelmente, sua maior oportunidade de crescer na história.
O bom desempenho no Pan de Guadalajara, quando por muito pouco não chegamos à final, parecia apontar para uma mudança de rumos, mas tudo "voltou ao normal" no início de 2012. Uma oportunidade única de jogar um torneio contra as principais seleções off-Europa, foi simplesmente jogada fora, com a participação no Pan Pacífico acontecendo de forma precária, amadora, com as seleções (Masculina e Feminina) montadas às pressas, repletas de desfalques, viajando sem nenhum treinamento conjunto sequer. A volta foi ainda pior. A viagem de treinamento da Seleção Masculina para a Croácia foi arbitrariamente cancelada e a Seleção só voltou a se reunir em 1º de março, isto é, um mês e meio sem treinar, num semestre com Sul-Americano e Pré-Olímpico à vista! (não vamos nem contabilizar aquela ridícula viagem à São Paulo em que apenas 10% dos convocados apareceram!). Para culminar, a derrota no Sul-Americano e a expectativa de mais resultados ruins em Edmonton (talvez, a maior oportunidade do Brasil brigar por uma vaga olímpica nas últimas décadas!).
E, afinal, qual a razão disso tudo? Simples. A total falta de planejamento e de uma política de remuneração dos atletas. Todo mundo sabe que alguns atletas recebem dinheiro por fora, enquanto outros não. Só isso já bastaria para azedar de vez o clima na Seleção, mas o quadro é bem pior. Os atletas recebem por competição, sem a apresentação de nenhum tipo de planejamento à longo ou médio prazo, sem nenhum tipo de compromisso com algum esboço de projeto, sem nenhuma transparência. Nada contra os atletas receberem para servir à Seleção, pelo contrário, afinal muitos abrem mão de outras oportunidades para se dedicarem ao polo aquático, mas um mínimo de seriedade seria muito bem vindo.
Os passos iniciais são óbvios, mas não são sequer cogitados, quais sejam: 1) a implementação de um calendário de treinos e competições; 2) a assinatura de um contrato com os atletas, aonde ficasse claro os direitos e os deveres de cada um, e que a (justíssima) remuneração fosse estabelecida a partir de critérios objetivos; 3) o estabelecimento de metas a serem cumpridas e resultados a serem atingidos; 4) o esclarecimento público dos métodos de avaliação; 5) a distribuição das funções de acordo com a capacidade de cada um.
Mas o que esperar de uma instituição em que até a compra de bolas depende da assinatura do presidente? Vocês já imaginaram se na construção dos estádios para a Copa do Mundo de Futebol, a compra de capacetes para os operários dependesse da assinatura do presidente da empresa? Pois é, é mais ou menos isso o que acontece na CBDA!
Existe um movimento no Ministério dos Esportes no sentido de aumentar as verbas das confederações, para garantir um desempenho digno do Brasil em 2016. Caso isso se concretize, já conseguimos imaginar o quadro que se apresenta para o pólo aquático: em 2015, às vésperas da Olimpíada, e sem trabalho sério nenhum em andamento, o treinador é demitido (aliás, com a falta de planejamento atual, pode trazer o Rudic que não vai adiantar) e às custas de uma "verba extra", são contratados à toque de caixa jogadores como Tony Azevedo, Felipe Perrone, Pietro Figlioli, "Kiko" Perrone etc. Monta-se uma Seleção 'Frankenstein", evita-se o vexame de ficar em último e, a partir de 2017, o último à sair que apague a luz! Lamentável!

Comentários

  1. PARABÉNS ARGENTINA!!!

    PERDI, HONESTAMENTE, A MEMÓRIA DE HÁ QUANTO TEMPO O BRASIL JÁ DETINHA A HEGEMONIA LATINO-AMERICANA NO PÓLO AQUÁTICO.

    PORÉM ESTA SEGUNDA DERROTA EM FINAL DE SUL-AMERICANO (E SE NÃO ME ENGANO, O APERTO EM UM JOGO NAS ELIMINATÓRIAS DO PAN-AMERICANO DE DESPORTOS AQUÁTICOS, NO ANO PASSADO) APENAS MOSTRAM A "GLORIOSA" DECADÊNCIA.

    DE POUCO ADIANTA AS LOUVÁVEIS E CONCRETAS ATITUDES DE PESSOAS COMO ALEMINHA E ERIK SEEGERER, SE NOSSO AMBIENTE É BRASILEIRAMENTE POUCO RECEPTIVO A SERIEDADE, PLANEJAMENTO, VISÃO INTEGRADA EM CURTO-MÉDIO-LONGO PRAZOS E PERENIDADE DE INVESTIMENTOS.

    VIGORAM A CULTURA DO FUTEBOL, DO RE$ULTADO "NO MEU BOL$O", DA ESTUPIDEZ BITOLADA PRÓ-NATAÇÃO DE OUTROS GRANDES CLUBES (COMO MINAS TC, GRÊMIO NÁUTICO UNIÃO, CLUBE PORTUGUÊS DO RECIFE, ETC.).

    POR ISSO O PÓLO AQUÁTICO SÓ AFUNDA.

    CADÊ GUANABARA E PAINEIRAS? CADÊ BAURU E JUNDIAÍ? CADÊ MINAS-BRASÍLIA, ASBAC, CLUBE DO EXÉRCITO?

    EU NÃO GOSTARIA DE ESTAR NA PELE DO GORAN SABLIC. O NÍVEL DE FRUSTRAÇÃO PELO QUAL ELE DEVE ESTAR PASSANDO É CAPAZ DE DERRUBAR ELEFANTE!!!

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  2. Clodoaldo, parabéns pelo seu texto. Simples, objetivo e sincero. Sei o quanto vc está desapontado, não só por esse esse resultado como também pela atual situação do pólo aquático brasileiro. Infelizmente, era de se esperar por essa derrota. Por tudo o que vc citou não existe condições de se formar uma equipe forte para o campeonato que for. Enquanto nossos dirigentes só pensarem de forma imediatista e amadora nunca conseguiremos nada.

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  3. Caro Emir. É uma pena ver tanto potencial humano e recursos materiais (em números bastante generosos!) desperdiçados por uma política q Ñ QUER ver o polo aquático crescer. Todos q acompanham o polo sabem q é um esporte com um baixo nível de excelência e de pouco investimento em nível mundial. Ñ é difícil fazer um trabalho para entrar na elite em pouco tempo (mais fácil do q foi com o vôleei, por ex.). Basta um pouco de esforço e um pouco de investimento. Acontece q Ñ INTERESSA para a cúpula da CBDA um polo aquático forte! Isso ñ seria interessante, politicamente falando. Está bom do jeito q está, vivendo décadas após décadas do talento esporádico de um R. Prado, de um G. Borges, de um C. Cielo. O polo aquático no Brasil, na verdade, é uma grde encenação!
    Abs.

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    1. Clodoaldo, sabe que não sou de escrever comentarios por conta de sempre preferir o debate cara a cara e franco. Mas quero deixar aqui minha insatisfação com parte de sua observação de que: "O polo aquático no Brasil, na verdade, é uma grande encenação!"
      Eu e muitos outros treinadores trabalhamos duros, dia a dia para tentar fazer nosso melhor, para os jovens e ajudar na formação dos mesmo! Um forte abraço João Brandão

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  4. Cabe uma ligeira observação, ainda que contrária ao fato da derrota na final, mas que merece ser aqui posta em favor dessa jovem equipe BRASILEIRA:

    O BRASIL vencera a argentina no primeiro jogo, e só foi derrotado pela mesma na final.

    Cabe lembrar que no Voley, ora tomado como exemplo, o Brasil batera os EUA em Los Angeles na primeira partida, sendo pelo mesmo derrotado na final.

    Sabemos que a Argentina conta com jogadores que atuam na Espanha e outros países de nível no esporte, e assim, de todo modo o BRASIL não fez feio, e nem fará no PRÉ-OLÍMPICO.

    Tenho fé que o trabalho e a garra demonstrada no PAN voltarão agora com mais força e dedicação.

    A minha mensagem passada ao MARCELO (Goleiro) no facebook continua de pé: O Brasil vai se classificar no PRÉ-OLÍMPICO!!!

    Sds.

    ANDRÉ NICOLAS DE CAMPOS
    BROW
    Goleiro da Seleção Olímpica - Los Angeles 1984

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    1. Só faltou adicionar um lema, que para mim é o que haverá de ser mentalizado pela nossa equipe em EDMONTOM:

      "Quando deparares um gigante, repara bem a posição do sol, e vê se o gigante em verdade não é apenas a sombra de um anão."

      Valeu galera.
      BROW

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  5. Caro Brow, respeito muito a sua opinião, até pela sua história no polo, e tb torço bastante para q a seleção se supere e surpreenda a todos em Edmonton. Mas a verdade é q, mais uma vez, o polo foi negligenciado e a preparação foi falha. Ñ adianta nada divulgar uma programação no final de 2011 e no começo de 2012 tudo mudar por conta da vontade do presidente. O Pré-Olímpico desse ano é, provavelmente, a maior chance do Brasil brigar por uma vaga olímpica desde 1984 (maior até do q no Pré-Olímpico do Rio em 2004, qdo eram menos vagas e o nível técnico muito alto). O foco, nesse 1º semestre, deveria ser total no Pré-Olímpico. De q forma? Primeiramente, mandando a seleção completa para o Pan Pacífico, o q acabou ñ acontecendo devido a insegurança dos atletas em embarcar em mais uma "aventura", já q, até aquele momento, nenhum projeto concreto havia sido apresentado, nenhum contrato havia sido proposto. O q acarretou ñ só numa seleção remendada na Austrália, mas nas desistências de 2 jogadores importantíssimos como J. Felipe e Emílio, q optaram por ñ trocar o certo pelo duvidoso. Depois da Austrália, os jogadores deveriam ter de 7 a 10 dias de folga e, depois, retomarem os treinos visando a viagem à Croácia. De novo, pela vontade do presidente, a viagem foi cancelada em prol de um torneio (Sul-Americano) de 3º escalão e q esse ano ñ valia nada, nem mesmo vaga pro Pan. O Brasil deveria ter disputado o SULA com um time B (talvez a seleção 93) e ter mandado a seleção principal para a Croácia, focada no Pré-Olímpico. Acontece q, por questões políticas, q envolvem a obtenção das verbas públicas, para a presidência da CBDA o SULA é mais importante do q as Olimpíadas. E o q se viu foi um treinamento fraco, q reduz enormemente nossas chances em Edmonton (certos jogadores, q ñ foram à Austrália, ficaram desde o final da Liga Nacional até 1º de março sem treinar!). Torço para q os atletas e a CT consigam superar isso tudo, mas q assim fica muito mais difícil, ah isso fica!
    Abs.

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    1. Caro Clodoaldo, aponto uma contradição naquilo que vem explicado por você caro amigo. Se o sulamericano não era um "torneio de nível", como explicar então uma Argentina forte, como sucedeu no primeiro jogo e também na final!?

      É claro que o treinamento na Croácia poderia corresponder em ganhos táticos, mas o Sulamericano disputado como foi o presente possibilita a verificação na prática da teoria de jogo.

      Quando fomos a Los Angeles - 1984, jogamos o Sulamericano no mês anterior, e a Colômbia na época era o país com mais expressão (haviam treinado na Espanha). Fomos campeões, mas havia a dúvida se realmente tal ocorreria, e acredito tê-lo sido pela excelente artilharia de que dispunhamos (Solon, Duda, Eric).

      Vejo bons artilheiros nessa atual equipe Brasileira, e me impressionei com os mesmos no PANAMERICANO. Erros contra o Canadá foram decisivos, mas isso não vai ocorrer sempre. O mesmo ocorreu agora com a Argentina, com vários gols disperdiçados.

      Portanto para mim não se trata apenas de uma mera "profissão de fé", mas a real chance de obtermos uma vaga, como há muito não se faz. E aí meu caro, na Olimpíada do Brasil estaremos ja com uma anterior na bagagem, e conquistada na moral.

      Vamos sim que para mim AINDA ESTÃO ROLANDO OS DADOS.

      Sds.
      BROW

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  6. Clodoaldo,
    Será que existe um interesse real de treino por parte de todos os atletas? Você já conviveu com este grupo nos treinos? Você já se perguntou se todos gostam de treinar mesmo sem ter treino marcado?
    Convivi esta ultima semana com diversos atletas dos desportos aquaticos e pelo que observei os menos focados sem dúvida eram os do polo aquatico masculino.Quando vc. fala de um Pradinho,Gustavo, Xuxa, Cielo,Tiago Pereira,Felipe França,Djan Madruga,Jorge Fernandes, Marcos Matiolli, Ciro Delgado,talvez pelo curto tempo em que vc. se encontra no esporte, não tem a minima idéia do que eles trinaram passando por cima de situações adversas mas sem o ""chororo" habitual do polo aquatico, que por anos vive sob o paternalismo dos envolvidos(dirigentes,tecnicos,papai,mammãe) e esperando sempre um projeto assistencialista para alavancar o esporte.
    Tenho minhas dúvidas se algum destes atletas citados,ao perderem uma competição importante,conseguiriam jantar uma hora depois e no dia seguinte tomarem café da manhã e voltarem cantando dentro do onibus com muita alegria de volta para casa.
    Na minha opinião esta revolta está parecida com aquela antiga piada que "" o marido ao flagrar a esposa infiel no sófa da sua bela sala de estar ,resolve para acabar com a situação ,vender o sofá""
    Roberto Cabral

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  7. Gostaria muito de ler esclarecimentos, comentários, explicações ou seja lá o que for, partindo da comissão técnica e/ou CBDA sobre a participação brasileira nesse sulamericano.
    Torço muito por esses abnegados jogadores, que se dedicam de maneira impecável, estando a disposição de mandos e desmandos; de calendários que mudam; de programação não cumprida; de treinamentos sem a participação de todos so atletas.
    Enfim, será que aparecerá alguém para explicar????
    Vamos aguardar.

    Guerino Manfrini

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  8. Gostaria de agradecer aos amigos q têm participado dessa discussão aqui, provando q é possível sim debater o polo brasileiro com educação e em alto nível.
    Recebemos um comentário, com argumentos interessantes, assinado pelo Fábio. Fábio, me desculpe, mas ñ consegui ligar o nome a pessoa. Se vc puder voltar a fazer contato e se identificar, postaremos seu comentário (q está arquivado) com o maior prazer.

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  9. Caro Brow, vou começar pelo ponto em q concordamos: q esse Pré-Olímpico oferece uma grde chance do Brasil voltar a disputar uma Olimpíada. Posto isso, acredito q ele deveria ter sido a prioridade do semestre, uma vez q Sul-Americano tem de 2 em 2 anos e já ganhamos inúmeros. Dentro desse raciocínio, na minha opinião, uma viagem de treinamento para a Croácia, no momento, teria sido mais proveitosa do q um torneio de um jogo só. Depois, mesmo q a prioridade fosse o Sul-Americano, ainda assim a preparação foi mal feita, visto q perdemos.
    Abs.

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  10. Caro João, a minha colocação, em momento algum, visou os profissionais do polo, por quem, aliás, tenho um grde apreço. Ela se refere, especificamente, à presidência da CBDA.

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  11. Caro Guerino, o treinador Goran sempre foi muito atencioso com o Potóff, respondendo, prontamente, aos nossos pedidos de análise de campeonatos etc. Porém, desde o Mundial Jr. da Grécia, ele foi proibido pela CBDA de se manifestar na mídia, em especial, nos artigos e entrevistas em q ele, gentilmente, atendia ao Potóff.
    Abs.

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  12. Caro Roberto Cabral

    Vejo suas palavras e me assusto, pois se entendi bem o que escreveu, muito dos atletas do polo masculino, não se mostraram focados e alguns, nem treinarem direito treinam. Ora, se isso é verdade, pq continuam convocados? Pq ainda estão na seleção jogando? Qual o crit´rio para manter esses atletas?
    Eu, imaginava e escrevi isso em comentário acima, que os mesmos eram abnegados, mas, percebo pelas suas palavras, que isso não é verdadeiro.
    Estou correto em meu entendimento???

    Guerino Manfrini

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  13. Caro Roberto, entendo suas colocações, mas ñ dá pra ficar numa discussão do tipo cachorro perseguindo o próprio rabo. A CBDA é o órgão responsável pela administração do polo no Brasil, portanto, cabe à ela estabelecer as diretrizes a serem seguidas. A CBDA tem como obrigação apresentar um projeto, um calendário de treinos, viagens e competições, assim como uma proposta de contrato para os atletas, aonde fique bem claro os direitos, deveres e a remuneração de cada um. Feito isso, quem achar q vale a pena, "compra" o projeto, quem achar q ñ, segue seu caminho. Aí sim, a partir desse compromisso, é possível cobrar, exigir, excluir quem ñ se enquadrar etc. Mas é preciso q, primeiro, o órgão diretor atue efetivamente, colocando as diretrizes.
    Abs.

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  14. Clodoaldo, entendo e compactuo com o seu raciocínio, mas como o Guerino comentou, como podemos ter nosso Diretor de Pólo Aquático falando que tem atletas que não treinam, não se dedicam, não têm comportamento de um atleta de seleção nacional, etc. O que fazem nossos dirigentes que, ao perceberem essas atitudes, não tomam as providências cabíveis? Isso é no mínimo preocupante e totalmente descabido. Realmente não vejo muito futuro para o nosso pólo aquático.

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  15. Caros Clodoaldo,Emir e Guerino,
    Gostaria de dizer que a minha participação neste sulamercno foi como
    responsável pela instalações provisórias(over lay) do polo aquático e nado sincronizado,acumulando outra função de treinar os mesários para atuarem na competição.No que fui bem sucedido.
    Diferente do que o Emir pensa não possuo cargo de Diretoria na CBDA e muito menos sou remunerado por isso. Sou apenas prestador de serviço quando solicitado.Nào quis com meu comentário desmerecer ninguém,só que fatos me chamaram atenção e lendo seus comentários sobre a competição emiti uma simples opinião.Sei que alguns não gostaram ,mas foi apenas o que vi e vivi.Se outos pensam diferente ,tudo bem ,e bola para frente!Perder tambem faz parte do jogo.
    Só como ilustração, no penultimo mundial de junior (Croacia), a equipe da Hungria após fazer uma campanha abaixo do esperado em jogo final com o Brasil,se apresentou com as sungas viradas ao contrario e sem uniformes.Quando acabou o jogo entraram no ônibus do jeito que estavam e partiram em uma viagem de 12 horas até Budapeste. Intrigado perguntei ao coordenador de bases da Hungria,grande conhecido meu, sobre o acontecido. Ele simplismente disse.
    Estes garotos não mereceram representar nosso pais, eles nos envergonharam!E a vida seguiu sem remorsos ou rancores por parte dos atletas.Dois anos mais tarde estavam todos no Mundial outa vez.
    Abs
    Roberto Cabral
    Roberto Cabral

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  16. Caro Roberto, independentemente do cargo ou função q ocupe, vc tem todo o direito de expressar as suas opiniões, até pq vc sempre as assume e assina embaixo (literalmente). Agora, se eu ou as outras pessoas vamos concordar ou ñ, isso são "outros quinhentos" (como dizia meu pai), mas é pra isso q existe o debate democrático. Acho q em qq relação social (ñ só no polo aquático) têm q ficar bem claro os papéis, os direitos e os deveres de cada um e, na minha opinião, a cúpula da CBDA tem falhado nesse ponto, no q diz respeito a um projeto para o desenvolvimento do polo aquático.
    Abs.

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