Masculino
Final
SESI 16 Flamengo 7
Disputa de 3º lugar
Paineiras 12 Hebraica 10
Disputa de 5º lugar
ABDA 7 Pinheiros 6
Disputa de 7º lugar
Botafogo 4 Fluminense 6
Disputa de 9º lugar
Tijuca 4 Jundiaiense 8
Classificação Final
CAMPEÃO - SESI
Vice - Flamengo
3º - Paineiras
4º - Hebraica
5º - ABDA
6º - Pinheiros
7º - Fluminense
8º - Botafogo
9º - Jundiaiense
10º - Tijuca
Artilheiro - Rafael Vergara (ABH) 26 gols marcados
Goleiro Menos Vazado - Matheus Furquim (SESI) 29 gols sofridos
Feminino
Final
SESI 4 Flamengo 5
Disputa de 3º lugar
ABDA 9 Pinheiros 3
Classificação Final
CAMPEÃO - FLAMENGO
Vice - SESI
3º - ABDA
4º - Pinheiros
5º - Paineiras
Artilheira - Maria Gabriela (SESI) 19 gols marcados
Goleira Menos Vazada - Hemanuele Reis (CRF) 17 gols sofridos
Mitos e Verdades do polo aquático II
ResponderExcluirO último final de semana nos ofereceu um número pra lá de dados convincentes que nos ajudam a desmitificar alguns “mitos” que, nas últimas semanas, foram colocados em discussão sobre o nosso polo aquático.
A primeira delas é que o público não vai assistir à jogos na Escola Naval por que o local é de difícil acesso e uma área militar de controle rígido. O público está mais interessado em ver alguns atletas de ponta ( a despeito do resultado final) do que presenciar um jogo que gere expectativa de resultado e que, consequentemente, traga mais emoção. As equipes de Projeto vão demorar a se tornarem competitivas.
Presenciamos justamente o contrario. Uma Escola Naval com um público ótimo que vibrou e torceu bastante pelas equipes no Brasileiro Juvenil e nos jogos da Liga Nacional que tiveram um maior equilíbrio. Familiares e amigos que tiveram toda a facilidade de acesso, estacionamento e espaço para assistir os jogos. Neste ponto vale ressaltar a presença de um público muito bom, diria até excepcional, que veio de São Paulo. Ainda, as equipes dos chamados “projetos” mostrando que podem, sim, a médio prazo, estarem disputando de igual para igual com qualquer outra.
Em outras palavras, os jogos que não foram só jogos e sim, os jogos que foram uma “competição”, foram os que geraram mais interesse e emoção, tanto na Liga quanto no Sub-15. Quando se está comprometido com o esporte, qualquer sacrifício vale a pena e o fator tempo joga, sempre, a favor.
Além dos números que considero muito bons referentes ao quantitativo de jogos realizados, quantitativo de equipes inscritas, quantitativo de atletas, quantitativo de pessoas assistindo, quantitativo de árbitros e oficiais de arbitragem envolvidos, constatamos, também, com muito prazer, que temos um potencial enorme de excelentes jogadores (as)vindo por aí . Arrisco que essa geração 98, será tão boa ou melhor quanto a geração 93 /96 que conquistaram títulos e posições importantes no cenário mundial. Mas isso vai ficar para uma outra abordagem.
Prefiro finalizar parabenizando a todos pela presença na Escola Naval e a agradecer a Escola Naval do Rio de Janeiro, ao Flamengo e ao Fluminense pela cessão das piscinas para a competição.
Se o final de semana tivesse que nos deixar algumas lições, seguramente estariam entre elas:
“Comprar pode ser muito bom e mais rápido. Entretanto, plantar e colher os frutos lá na frente podem dar um gostinho muito melhor e sempre deixará raízes”. “O esporte vive de emoção, não só de dinheiro”. “É melhor ter um público menor mas comprometido com o esporte, do que um público envolvido, apenas, por interesses pessoais e pontuais”.
Enfim, como ninguém tem a intenção, nem mesmo a pretensão de deixar lições, fica tudo bem. Cada um faz o que acha melhor e o que melhor lhe convém. O importante é o polo aquático andar para frente e espero que nisso estejamos “todo mundo junto e misturado” como se diz por aí.
Abraços
Ricardo Cabral